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A esclerose múltipla (EM) atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo, a maioria mulheres entre 20 a 40 anos. É uma doença autoimune que afeta o Sistema Nervoso Central - cérebro, nervos ópticos e medula espinhal. O sistema imunológico do corpo confunde células saudáveis e as ataca, provocando lesões. Se caracteriza por ser uma doença potencialmente debilitante. Tratamentos ajudam a controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença. Em geral, pacientes com esclerose múltipla apresentam perda de volume cerebral até cinco vezes mais rápida do que o normal.
Os sintomas variam muito, dependendo da quantidade de danos e os nervos que são afetados. Nos estágios iniciais da doença, a esclerose múltipla pode ser de difícil diagnóstico, uma vez que os sintomas aparecem com intervalos e o paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer sinal da doença. “Um dos exames para diagnosticar a EM é a ressonância magnética, pois produz imagens detalhadas do cérebro e da medula espinhal, podendo revelar lesões relacionadas à inflamação e à perda de mielina no cérebro e medula espinhal” explica a radiologista do setor de neurorradiologia da DiRad, Dra. Laís Macedo. “A presença destas lesões não é a prova definitiva de que você tem esclerose múltipla, sendo fundamental sua interpretação por um especialista em conjunto com os demais dados clínicos laboratoriais” finaliza Dra. Laís Macedo.